... Esse cara.
Caetano Veloso - Essa Cara
Esse cara lá de longe eu já vi, ele não me quer. Ele não te quer. Na escuridão que eu mal pude perceber, o cara eu vi, quase morri, eu já fugi.
Esse cara que me ignorou, mas nem chorou, eu não chorei. Eu corri.
Mas tudo em vão, porque na razão, ele nem ligou. Ele nem quis, era impressão, e não visão.
E quando tudo parecia bem, ele lá, eu aqui, longe. Aproximou.
O fedor de cigarro se tornou intenso de repente. Expremeram os limões e já não enxergavam mais nada. A mesa amarela era tudo que se tinha à frente, e não tinha razão que controlasse qualquer instinto. Não havia emoção, nem sentimento. Fingiram se desconhecer.
Pegou.
Beijou.
(...)
No dia seguinte eu soube: foi o álcool.
Por Darshany L.
Minha batata: quero a história de um cara que chega tarde demais.
11 comentários:
eu sei que não ficou bom, e ele podia ser melhor desenvolvido.
beijos
ficou bem Darshanyano
isso quer dizer que textos ruins e mal desenvolvidos são darshanyanos?
não, mala.
texos não-óbvios.
hauahahauhauhauahuhauhhauh
ficou ótimoo!!!
tudo bem que eu tive que ler umas 4 vezes... to muito perdida ultimamente...
;*
Adorei, e o ritmo é ótimo.
O mais engraçado é que, umas três horas antes de essa postagem ser publicada, eu comecei a baixar os discos do Caetano. Nunca tinha ouvido a música dele. Baixei o de 1968, Transa e Bicho.
..rs um texto darshanyano. Mas não ficou ruim, não! Ficou interessante, eu diria.
beijos e queijos.
a culpa do alcool.. ótimo! kisses
Gostei.
Tem bastante ritmo.
adoro seus versos de ouro, menina.
ops,
seus 'gran finales'.
*;
saudade. ;)
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